A FDC, Jonns Hopikins, PSI e N´weti, coordenados pelo Conselho Nacional do Combate ao Sida (CNCS), com o apoio da USAID e UNICEF, a lançarem a segunda fase da campanha sobre Parceiros Múltiplos Concomitantes (MCP).
Abraçando o slogam “Andar fora é maningue arriscado” estas organizações pretendem contribuir para redução da prevalência do HIV de forma através da redução de parceiros múltiplos e concomitantes. Para a concretização deste objectivo, a segunda fase da campanha formalmente lançada no dia 10 de Março, tem em vista aumentar a percepção de risco no que se refere às redes sexuais e influenciar a mudança das normas sociais e de género que alimentam e perpetuam o comportamento de risco.
Neste contexto, a FDC iníciou no dia 15 de Abril, a apresentaço em vários canais de televisão, o primeiro de uma sequência de 4 ‘spots’ retratando a vida de um homem que ignorando a tudo e todos, assumi um comportamento de risco apoiando-se nos seus recursos financeiros. Só depois de se ver despojado dos seus recursos o mesmo volta para o aconchego familiar e de facto passa a reconhecer que o comportamento de risco desgasta financeira e fisicamente, para além de tornar certa a probabilidade de contrair o vírus. Os “spots”, retratam as normas sociais e de género na perspectiva de promoção de atitudes mais equitativas que possam conduzir à redução dos riscos de contrair o HIV.
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A primeira fase desta campanha teve início nos finais de 2009 com o slogan “Amores a mais é demais”, implementada pela N’weti, com o apoio da Soul City. O enfoque da primeira fase foi a percepção de risco associada às redes sexuais. Para a segunda fase o enfoque são as normas sociais e de género na perspectiva de promoção de atitudes mais equitativas que possam conduzir à redução dos riscos de contrair o HIV.
Estudos especializados revelam que em 2007, 42% dos homens moçambicanos estavam envolvidos em redes de múltiplos parceiros sexuais, sendo este fenómeno um dos impulsionadores do aumento de novas infecções pelo HIV. Dados mais recentes, indicam que a taxa de infecção por HIV/Sida em Moçambique baixou um ponto percentual, ou seja de 16 para 15%.
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